1 x de R$25,00 sem juros | Total R$25,00 | |
2 x de R$13,76 | Total R$27,53 | |
3 x de R$9,31 | Total R$27,93 | |
4 x de R$7,05 | Total R$28,21 | |
5 x de R$5,70 | Total R$28,48 | |
6 x de R$4,77 | Total R$28,63 | |
7 x de R$4,10 | Total R$28,69 | |
8 x de R$3,62 | Total R$28,96 | |
9 x de R$3,24 | Total R$29,14 | |
10 x de R$2,92 | Total R$29,24 | |
11 x de R$2,68 | Total R$29,50 | |
12 x de R$2,47 | Total R$29,60 |
Uma guerrilheira (o)culta
Neide Marcondes
Há a possibilidade de medir o quanto uma pessoa consegue se transformar, despojando-se de suas determinações históricas? Se é difícil precisar esta questão, nesta obra – em forma e conteúdo – Neide Marcondes vem revelar como, à sua maneira, logrou seus desejo de se metamorfosear, de sair do casulo e se transmutar em borboleta. Ciente de que não há cisão precisa entre subjetividade e objetividade, sua batalha cotidiana é a de uma guerrilheira, pode-se dizer, no sentido estrito do termo. E não de forma oculta, pois que, culta, corajosa e publicamente, utilizando parte de seu repertório de trabalhos como artista plástica, e baseada em teorias matemáticas e ideais filosóficos sempre no interior do espírito de sua época, mostra como é concebível e necessário o ponto de contato entre subjetividade e objetividade.
Neste livro, a autora conta, de forma poética, fases de sua trajetória de vida. Com projeto gráfico primoroso, que faz jus às pesquisas artísticas da autora, esta obra revela a imprecisão proposital dos limites entre a subjetividade e objetividade e mostra como a luta pela ética e pelo respeito à alteridade estão presentes no cotidiano apolíneo-dionisíaco na vida de Neide.
"Em tempo:
Mas perdi meu mar/amor
Que se foi para fazer parte das Estruturas Dissipativas
Perdi meu chão
Mas sou guerrilheira
E enfrentarei esta guerra da dor!
Como Guerreira Silenciosa!
Para Zaratustra:
Não mais querer, não mais apreciar,
Não mais criar:
Oh! Que este grande cansaço
permaneça longe de mim.
Para onde esvaíram as lágrima
e a lanugem do meu coração.
É noite e despertam agora
as canções de amor.
E também a minha alma
é o canto.
É um canto de um amante"
Nietzsche